A hipocrisia do “Fique em casa”
Sou favorável ao distanciamento social e, caso isso não consiga deter o vírus que assola a humanidade neste 2020, que se estabeleça o isolamento social.
Passada a fase das campanhas políticas e acalmados alguns movimentos contestatórios, o discurso do “Fique em casa” voltou.
Com força.
Acompanhei pela imprensa e pelas redes sociais, quando ainda estávamos na primeira onda da Covid-19 (não sei se ainda estamos nela ou se ela se acabou e já estamos na segunda), muitos atos políticos com aglomerações organizados por gente do “Fique em casa”. Era gente que não parecia, tirando o uso de máscara, que não parecia preocupada com o coronavírus.
Depois, muito defensor do “Fique em casa” permaneceu na rua, em movimentos diversos (atos políticos, panfletagem, carreatas com concentrações que geraram aglomerações, etc) da campanha municipal.
Cruzei com alguns, figuras carimbadas, por duas vezes, quando estava a caminho de um supermercado e de um mercadinho, em aglomerações, avenida Eng. Roberto Freire e na marginal da BR-101
Agora, quando aumenta a quantidade de doentes, as mesmas pessoas que estavam nas ruas vêm defender o que não fizeram e que não fazem.
É um pessoal que ameaça a vida dos pais, filhos, irmãos… e que desfila e desfia hipocritamente o que nunca, quando conveniente, cumpriu.
Assassinos da decência e da ética e potenciais assassinos de todos nós, não têm moral alguma para cobrar postura digna de outros.