Fátima Bezerra está muito aquém de Castor(es)

por Sérgio Trindade foi publicado em 12.fev.25

Antes de qualquer coisa, o Castor ao qual me refiro não é o bicheiro carioca que manda em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.

Estava ontem, final da noite, navegando na internet quando me deparei com uma notícia surpreendente acerca de uma barragem construída por castores na Tchéquia (antiga República Tcheca).

Em dois dias, uma família de castores construiu “uma barragem que estava há sete anos esperando autorização do governo da República Tcheca, no Parque Natural de Brdy, perto de Praga. A obra estava avaliada em 30 milhões de coroas tchecas (cerca de R$ 7,1 milhões na cotação atual do euro)” (https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/02/11/em-dois-dias-castores-constroem-barragem-que-o-governo-da-republica-tcheca-planejava-ha-sete-anos.ghtml).

Impossível não lembrar a barragem de Oiticica, situada no município de Jucurutu (Rio Grande do Norte”, idealizada há setenta anos e projetada para “amenizar os efeitos das cheias, visando proporcionar o controle das vazões do Rio Piranhas, reduzindo o risco de inundações no Vale do Açu a jusante da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Além disso, visa suprir o déficit hídrico da sub-bacia do rio Seridó a qual responde por 90% do déficit hídrico da bacia do Piranhas/Açu” (https://tribunadonorte.com.br/natal/conclusao-de-oiticica-e-adiada-pela-10a-vez-e-prazo-vai-ate-dezembro-de-2025/#:~:text=Idealizada%20h%C3%A1%2070%20anos%20e,do%20A%C3%A7u%20a%20jusante%20da).

De Robinson Faria a Fátima Bezerra a construção da barragem deu um salto significativo, mas muito aquém do trabalho realizado pelos castores no leste europeu.

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