Lula, as mulheres, os gays e nossa falta de memória
Na disputa entre os dois maiores, eleitoralmente, políticos brasileiros está pacificado, ainda que a realidade desminta: Bolsonaro (Bozo) é machista, misógino e homofóbico e Lula (Lule) é um progressista antenado com os valores das minorias.
Uma meia verdade, porque ambos são machistas, misóginos e homofóbicos.
Um, Bolsonaro, tenta mas não consegue esconder; o outro, Lula, até tenta, mas de quando em vez a língua o trai.
Há quem acredite que Lula é um defensor de mulheres e gays. Quem assim pensa não entende que Lula é um defensor apenas dele mesmo, preocupa-se apenas com ele mesmo.
Não esqueçam: a culpa um dia foi Marisa. E de Marina. Agora, de Nísia.
Havia mulheres, no PT, segundo Lula, de grelo duro (https://oglobo.globo.com/politica/lula-chama-feministas-do-pt-de-mulheres-do-grelo-duro-internautas-reagem-1889718).
Eram as mulheres que deveriam ir pra luta.
A demissão de Nísia Trindade, fritada por semanas, foi humilhante e demonstra o pouco caso de Lula com as questões de gênero.
O estadista de Garanhuns também gostava de fustigar os gays. E se fossem de Pelotas, então. Para quem não lembra, veja aqui (https://youtu.be/fVgtZY5oLGY?si=EaHpowct4-COKdOU).
Lula é exatamente como a esmagadora maioria dos homens brasileiros. Mas finge, por necessidade e conveniência política, ser o que não é.