Lula solta o verbo: pum

por Sérgio Trindade foi publicado em 19.fev.25

Solto na avenida por Sidônio Palmeira, seu marqueteiro de campanha e atual comandante da Secretaria de Comunicação do governo federal, Lula se enreda na teia da besteirada que sempre falou, mas que poucas vezes ouvíamos porque tudo era filtrado nas mesas das editorias do telejornais.

Falta ao Presidente da República samba-enredo. Os instrumentos estão todos lá, no entanto ninguém sabe tocar nada, e Lula, de quem sempre se disse ser bom maestro, é um desajustado em busca de uma música e de um ritmo.

O Presidente fala, fala e fala, e nada de substancial é extraído de seus discursos vazios ou inteiramente deslocados da realidade, como o dos ovos de pato, de avestruz e de cágado.

Faz pose de Getúlio Vargas e graceja como Ronald Reagan, entretanto está cada vez mais parecido com Delfim Moreira ou, para que a imagem fique mais nítida, com Joe Biden.

Cereja do bolo: tal qual um Churchill dos trópicos, o estadista de Garanhuns, o nosso Demóstenes sertanejo, o Rui Barbosa das comissões de fábrica, do alto da cátedra de maioral da América Latina, numa diarreia retórica fez o mais prestigioso dos seus discursos, o do pum.

Tudo a ver. De ovo de cágado a cagado depois de um peido na Latrina América.

E só Jair Bolsonaro fala(va) merda.

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