Somos idiotas
Otto von Bismarck, responsável maior pelo processo que culminou na unificação da Alemanha, no século XIX, e seu primeiro Primeiro-Ministro (Chanceler de Ferro), dizia que existem três tipos de povos: os inteligentes, que aprendem com as experiências alheias; os medíocres, que aprendem com suas próprias experiências; os idiotas, que nunca aprendem.
O Brasil é do terceiro grupo, pois seguimos através dos tempos fazendo o que dá errado, como demonstra Lula 3, repetindo os erros de Lula 2, concedendo excesso de crédito à população, agora para combater a impopularidade do Presidente.
O resultado será o aumento do endividamento das pessoas e, no limite, crise econômica, inflação e recessão – exatamente o cenário legado por Lula 2 a Dilma 1 e piorado por Dilma 1 e deixado para ser resolvido por Dilma 2 e por Temer.
Há uma montanha de dados sobre quanto o país penou, mas nem Lula e tampouco a matilha que o cerca quer saber disso.
O interesse é um só: garantir a reeleição do Presidente. Depois, “a gente conversa”.
Trabalho numa Escola e qualquer discussão minimamente racional, apontando bibliografia de tema já pacificado, a saber, crescimento econômico acima das condições materiais eleva a inflação, é porta aberta para acusações do tipo: insensível social, neoliberal, bolsonarista ou algum risinho irônico. A tônica é a mesma se for tentada uma conversa séria em muitos grupos, reais ou virtuais.
Tudo feito por quem nunca leu a sério nada sobre Economia Política, uma ciência nascida em meados do século XVIII.
Não são nem negacionistas. São só ignorantes mesmos. Às vezes posando de ilustrados.