Futebol brasileiro ladeira abaixo
Depois de uns dias sem assistir jogos do Campeonato Brasileiro (série A), da Copa do Brasil e da Libertadores da América constato, uma vez mais, a fraqueza do futebol jogado no país.
A precoce eliminação do Flamengo, melhor elenco entre as equipes brasileiras, no último mundial e semana passada nas oitavas-de-final da Libertadores da América, quando perdeu por 3 a 1 para o Olímpia (Paraguai), e o regaço dos nossos times sempre prontos a acolher jogadores em final de carreira e o destaque que estes jogadores ainda têm por aqui reforçam minha constatação.
Assisti domingo passado grande parte de Flamengo e São Paulo (1 X 1), pela série A, e ontem todo do jogo entre São Paulo e Corinthians (2 X 0), pela Copa do Brasil. Em ambas as partidas o grande destaque foi Lucas Moura, bom jogador, é verdade, mas que nunca esteve entre as grandes expressões de sua equipe na Liga Inglesa.
Lucas fez muito bom jogo contra o Flamengo e foi o melhor em campo contra o Corinthians, marcando o tento do São Paulo contra o rubro-negro carioca e um dos dois contra o alvinegro paulistano.
As atuações de Lucas, dos veteranos Hulk (Atlético Mineiro), Fernandinho (Atletico Paranaense), Suarez (Grêmio), Renato Augusto (Corinthians), entre outros, pelos seus clubes põem os ainda jovens Gabriel e Pedro (Flamengo) no verdadeiro patamar (patamá, segundo Bruno Henrique) que ocupam, a de jogadores comuns jogando em competições de segundo nível do futebol mundial.
O São Paulo, comandado por Dorival Junior fora de campo e por Lucas Moura dentro das quatro linhas, atropelou o time do treinador Luxemburgo e carimbou o passaporte para a final da Copa do Brasil contra o Flamengo, que pouco depois venceu o Grêmio, no Maracanã, por 1 a 0.
Será provavelmente um jogo entre igual entre dois times comuns.
Só a paixão nos leva a pensar diferente.