Botijas brazucas
A Polícia Federal estourou hoje dois esconderijos nos quais estavam duas imensas botijas, que, ao que parece, pertencem ao dirigente Carlos Nuzman, o homem olímpico, e Geddel, o anão do orçamento dos anos 1990 e que, de lá pra cá, especializou-se em se meter em coisas mal explicadas.
A botija do olímpico Nuzman tinha reais, libras, euros, dólares, tudo escondido numa casa que, até onde se sabe, não era de câmbio, ainda que a quantidade de moedas diversas assim a faça parecer.
Ao que tudo indica, Nuzman fez o que Geddel fez.
Geddel, anão no escândalo do orçamento, estourado ali na primeira metade dos anos 1990, nunca deixou de enlamear-se. É sua especialidade. E a lama de que mais gosta é extraída ilegalmente dos cofres públicos.
As mãos de Nuzman e de Geddel estão verdes.
É o azinhavre dos cobres que amealharam surrupiando o alheio.
Por Sérgio Trindade