As vestais de prostíbulo
Acompanhei com interesse a eleição para as presidências da câmara de para o senado.
Grande parte da esquerda apoiou o mesmo candidato do governo Bolsonaro no senado, e o governo federal fez o de sempre: liberou dinheiro e cargos para deputados e senadores em troca de apoio para os seus preferidos.
Hoje, Fernando Haddad e outros estão posando de vestais nas redes sociais e parcela significativa da mídia choraminga como se estivesse indignada porque descobriu que no lupanar paga-se por sexo.
Ora, a política das narrativas é muito diferente daquela da vida real. Quem faz política, quem a cobre e quem a estuda sabe disso.
Somente os verdadeiramente ingênuos, os desinformados, os construtores de narrativas fantasiosas e os intelectualmente desonestos mantêm a discurseira rasteiramente moralista.
Jair Bolsonaro, digo e repito desde 2018, não é antissistema. O PT, que se apresentou como reserva moral da política por três décadas, é apenas mais um partido do apodrecido sistema político brasileiro.
As eleições na câmara e no senado são conduzidas por profissionais da política do mundo real, e não por idealizações faladas e escritas na imprensa.
Presidirão as duas casas legislativas os políticos que os políticos escolheram. E os políticos escolhedores foram eleitos por eleitorado livre.
Como dizem árbitros e jornalistas esportivos: segue o jogo.