Churchill cabeça de vento e chata
Ciro Gomes, ex-PDS, ex-PSDB, ex-PROS, ex-outros partidos e atual candidato pelo PDT à Presidência da República, é megalomaníaco.
Como precisa se apresentar como anti-Bolsonaro, a quem acusa de ser um nazi-fascista tupiniquim, o cearense nascido em São Paulo comparou-se a Churchill, o gênio inglês que anteviu, no início da década de 1930, o que representava Hitler, num momento em que grande parte das principais lideranças do mundo estendiam tapetes para o chanceler alemão.
O fenômeno Bolsonaro é outro, nasceu de uma demanda legítima, a saber, a falta de segurança pública. Uma importante e insuspeita estudiosa da política brasileira, Maria Hermínia Tavares de Almeida, aponta para isso. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/maria-herminia-tavares-de-almeida/2018/08/pela-1a-vez-a-extrema-direita-tem-um-nome-com-expressao-eleitoral.shtml
Mais, os adversários do ex-capitão do exército são o combustível de sua campanha, como também registra a professora da USP.
A “elite” política brasileira convive com o fato e parece não ter se dado conta dele.
O sistema está podre, esta campanha está apenas escancarando-o e Bolsonaro tem sido o porta-voz mais estridente.
Qualquer um que estivesse disposto a fazê-lo e tivesse um mínimo de carisma, estaria ostentando os índices de Bolsonaro.
O cenário político que se desenha no Brasil é de ruptura, seja eleito Bolsonaro ou Haddad, os dois candidatos que assumiram a ponta na corrida presidencial.
Bolsonaro não é Hitler, o Brasil não é a Alemanha e Ciro está a anos-luz de Churchill, o maior estadista do século passado.
Por Sérgio Trindade