Odorico Paraguaçu, as reformas de Haddad e o jornalismo de fachada

por Sérgio Trindade foi publicado em 28.nov.24

Três provocações e/ou chistes.

1 – Um dos assuntos do momento na área educacional é a proibição do uso de celular pelos estudantes na sala de aula. Nem é caso mais grave, mas é o que mais tem assanhado professores e gestores, mas isso é outro assunto.

Aproveito a discussão para sugerir que também sejam proibidos celulares nos noticiosos de TV, porque o costume tem gerado muito fontismo e pouco massa crítica – e vamos e venhamos, é difícil suportar comentaristas políticos que não tem conhecimento suficiente para fazer comentários, restringindo-se a divulgar notícias ou interpretações plantadas pelas suas fontes. Daniela, Natuza… não conseguirão trabalhar.

2) – O ministro Flávio Dino, do STF, resolveu meter o bedelho em cemitérios de São Paulo e teve seu dia de Odorico Paraguaçu.

Para quem não lembra, Odorico era o prefeito da cidade de Sucupira, n’O Bem Amado, obra do sublime Dias Gomes.

Folclórico, o prefeito criado por Dias Gomes pelejava para inaugurar o cemitério público de Sucupira, que saudável, pacata e ordeira não fabricava cadáveres. E, assim o cemitério seguia sem uso.

Esta semana o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino teve o seu dia de Odorico. E ele que já foi Dino da Silva Sauro se transformou em Dinodorico Paragualula.

3 – Li ontem à noite, por alto, o tal pacote de Fernando Haddad.

É mais do mesmo, como tem sido quase tudo desde o Plano Real e seus ajustes (privatizações, lei de responsabilidade fiscal, etc), a última coisa séria feita no terreno econômico nos últimos cinquenta anos.

O Brasil precisa fazer uma reforma estrutural profunda, cortando gasto dos três poderes, pondo fim aos privilégios do funcionalismo público, impondo para valer o teto salarial, fazendo reforma administrativa precisa que crie isonomia entre os servidores dos três poderes, revisando os incentivos fiscais e as  vinculações constitucionais, extinguindo ministérios e repartições  inúteis e cargos comissionados desnecessários. É isso ou seguiremos enxugando gelo.

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