Champions, um deleite

Manchester City e Real Madri protagonizaram, a partir das 16 horas de hoje, horário de Brasília, um jogo de futebol digno do melhor campeonato de clubes do mundo.

Ao final, Manchester City 4 X 0 Real Madri.

Poucas vezes vi uma partida de futebol com supremacia tão absoluta entre dois times de nível equivalente.

Durante 20 a 25 minutos do tempo inicial a superioridade do time inglês foi absoluta, avassaladora, massacrante e terminou coroada com dois gols.

Dos 25 minutos até o final do primeiro tempo, o time da casa abrandou o ritmo e passou, ainda que superior, a administrar o resultado, sem passar por grandes sustos, exceto um petardo de Toni Kross, da intermediária, que explodiu no travessão do goleiro brasileiro do City.

E a peleja manteve-se assim ao longo do segundo tempo até o fenomenal time britânico ampliar o resultado para 3 a 0. Ao final fez mais um tento e o 4 a 0 do placar refletiu a superioridade absurda do Manchester City no futebol mundial e consolidou a impressão que qualquer analista ou torcedor tem de Pep Guardiola, um gênio tático e estratégico do glorioso esporte bretão.

É impossível qualquer apaixonado pelo futebol não vibrar e não se empolgar com o jogo do Manchester de Guardiola, um time que não dá chutão, que faz a bola deslizar mansinha pelas relvas do Velho Mundo, que faz do toque de bola o parecer ao mesmo tempo fácil e mágico.

Guardiola sai do pedestal dos grandes técnicos em todos os tempos e se dirige ao panteão dos deuses do futebol. Só um obstáculo o separa da consagração definitiva, a Inter de Milão.

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