O último pênalti e o adeus título, mas não ao sucesso
O jogo entre Fortaleza e LDU, valendo o título da Sul-Americana, foi sofrível no primeiro tempo e bom no segundo e na prorrogação.
O time da capital cearense começou vencendo logo no início do segundo tempo (3 min), com gol de Lucero, e cedeu o empate oito minutos depois, gol de Alzugaray. Insistiu e foi para cima da equipe equatoriana, então degoladora de times brasileiros nas finais dos torneios do continente (bateu o Fluminense duas vezes e o Internacional uma), mas o resultado persistiu 1 a 1 até o final da prorrogação, deixando a decisão do título para as penalidades máximas.
O Fortaleza uma vez mais saiu à frente, marcando o tento e vendo a LDU desperdiçar a primeira cobrança com Paolo Guerrero. Empatados na penúltima cobrança da série de cinco, a LDU perdeu a última (Alvarado) e a equipe brasileira teve a chance, na última da série, de fechar o caixão dos equatorianos e trazer a taça para o Nordeste, mas Pedro Augusto chutou para a defesa do goleiro Dominguez (o herói do partida, com três defesas).
Na primeira cobrança das alternadas, a LDU marcou e o goleiro Dominguez defendeu o chute de Britez, confirmando a primazia do time equatoriano, em decisões, contra os brasileiros.
O Fortaleza foi valente e teve, por duas vezes, durante a partida e na cobrança de pênaltis, o título na mão e perdeu.
Talvez a camisa dos equatorianos tenha pesado mais ou o Fortaleza tenha se deslumbrado demasiadamente com a chance de seu primeiro título internacional ou as pernas de Pedro Augusto tenham pesado demasiadamente quando a ele coube garantir, na última cobrança da série de cinco, confirmar o título sul-americano para os cearenses…
Difícil dizer.
É possível indicar, com os dados disponíveis, que o Fortaleza talvez esteja se inserindo entre os grandes do Brasil e da América do Sul e que equipe alguma do Nordeste do Brasil teve ascensão tão meteórica quanto o Leão do Pici.
A seguir na senda aberta, vitórias e títulos sorrirão para o Fortaleza.