A culpa é do governo

por Sérgio Trindade foi publicado em 03.set.17

O pior gestor público é o que não consegue olhar em volta e reconhecer os erros cometidos.

Em Pindorama a fonte de recursos inesgotáveis começou a secar ainda em 2013, o torniquete voltou a apertar em 2014, 2015…

Alguém pode gritar que há nichos no serviço público para onde as verbas afluem sempre. Mas o afluxo não deveria ser visto como mérito, e sim como demérito, exagero, privilégio.

Quando a torneira jorra uma laminha, logo aparecem os perdulários para rasgar dinheiro.

De uns tempos para cá certa deputada federal destina verbas de emendas parlamentares a instituições federais. Fontes indicam que a torneira só abrirá de fato de o vil metal destinado for gasto em alguma obra física, para demonstrar como a esforçada parlamentar envia dinheiro às suas bases.

O filme é velho. Já foi estrelado por deputada que foi alçada à senatoria. O resultado também pode ser constatado pela dificuldade em sustentar os exageros nascidos como prédios e mais prédios.

Unidades têm tido dificuldades em garantir a manutenção pelos exageros. Parte das salas encontram-se sem uso, outras foram apressadamente destinadas a futilidades e  ainda assim novos prédios ameaçam saltar das pranchetas de arquitetos e engenheiros para a ociosidade. E isso, repito, quando há salas ociosas e uma parte considerável delas fica sem uso em épocas de chuvas, porquanto chover mais dentro que fora delas.

E o problema é só corte e contingenciamento de verbas.

 

Por Sérgio Trindade

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