O serviço público e seus tiranetes

por Sérgio Trindade foi publicado em 04.mar.18

 Há uma frase atribuída ao ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, (Se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder), que define com precisão os desvarios dos tiranetes do serviço público brasileiro, que, montados em cargos comissionados, usam-no não em proveito da coletividade, mas para perseguir desafetos.

Os instrumentos são variados e vão de sindicâncias a processos administrativos, passando pela criação de obstáculos que dificultem a simples transferência de local de trabalho e pelo engavetamento e/ou por apurações mandrakes dos malfeitos dos membros da patota amiga.

Qualquer ação executada pelo desafeto pode se transformar numa odisseia que deixaria Homero extasiado.

Eu pjá passei por suplício assim. Colegas e amigos meus passaram também; alguns ainda passam.

Suplício infligido a alguns poucos e dos quais outros tantos são poupados.

Na história real, ocorrida nos subterrâneos do serviço público, não há sereias e deusas. Só cíclopes. Com uma diferença para os seus congêneres gregos: são anões e totalmente cegos.

 

Por Sérgio Trindade

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