Sessenta anos da morte de Kennedy

por Sérgio Trindade foi publicado em 23.nov.23

Ontem, 22/11/2023, fez sessenta anos da morte do presidente John Kennedy, certamente o assassinato mais mitológico do século passado.

O presidente Kennedy foi alvejado pouco depois de chegar à cidade de Dallas, Texas, e sua morte gera debates e teorias de todo tipo, com destaque para as teorias de conspiração.

John e Jaqueline Kennedy momentos depois de chegar a Dallas
(Foto retirada da internet)

 

Investigação conduzida pelas autoridades norte-americanas apontam Lee Oswald como o responsável único pelo atentado que vitimou o presidente.

A ida a Dallas era uma preparação para a difícil campanha presidencial do ano seguinte. O presidente, candidato à reeleição, precisava percorrer os estados do sul e oeste para reforçar as bases do Partido Democrata, num momento de aprofundamento da guerra fria, das lutas pelos direitos civis e pelo envolvimento cada vez maior dos Estados Unidos na guerra do Vietnã.

Dallas era uma cidade de tradição sulista, conservadora e refratária à política de integração racial do seu governo. E Kennedy enfrentava problemas dentro do próprio governo. Os desentendimentos com o seu vice, Lyndon Johnson, precisavam ser contornados e como ele era da região, com a viagem seria possível matar dois coelhos com uma cajadada.

Matérias jornalísticas, livros, filmes e séries de TV se debruçam sobre o assunto e sobre a vida da mais famosa família do mundo entre os anos 1950-60. A cada nova abertura de arquivos sobre os anos de governo e sobre o assassinato de Kennedy, novas, arrojadas e disparatadas teorias vêm à tona. E foram milhares de arquivos abertos nas últimas seis décadas só sobre as circunstâncias de sua morte.

Segundo a Casa Branca, são mais de 13 mil arquivos disponibilizados na Internet, mais de 97% de todos os registros sobre o ocorrido (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/12/16/milhares-de-arquivos-sobre-assassinato-de-john-kennedy-sao-abertos-apos-6-decadas.ghtml). Porém, a sequência de 27 segundos do filme gravado pelo imigrante russo de meia idade Abraham Zapruder explica mais sobre o acontecimento do que todos os documentos e falas das autoridades dos Estados Unidos, nos últimos sessenta anos.

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