A revolução pernambucana de 1817
Em 1817, uma vez mais Pernambuco foi palco de revolta contra o Estado português
Os pernambucanos expulsaram, na primeira metade no século XVII, os holandeses do território brasileiro e, no início do século seguinte, fizeram eclodir um importante movimento nativista, que passou para a história como Guerra dos Mascates.
O século XIX experimentou o enfraquecimento e o fim dos impérios coloniais espanhol e português no continente americano.
A América espanhola vinha se fragmentando no início da segunda década do século XIX, enquanto o império português ganhou sobrevida com a elevação do Brasil a reino, em 1815, na esteira do Congresso de Viena, só se acabando em 1822, quando o regente do trono, D. Pedro, proclamou a independência.
O filme “A Revolução Pernambucana de 1817”, inspirado na obra “A noiva da revolução”, de Paulo Santos de Oliveira, com roteiro e direção de Tisuka Yamasaki e de Ricardo Favilla, conta como ocorreu o primeiro movimento de independência do Brasil no século XIX, uma espécie de ensaio de 1824 (Confederação do Equador) e de 1848 (Praieira), inspirado nos ideais liberais que embalaram revoluções pelo mundo.
A Revolução Pernambucana de 1817 ou Revolução dos Padres espalhou-se por várias regiões nordestinas, entre as quais o Rio Grande do Norte, e nela foi imolado o potiguar padre Miguelinho.